Mordiscados lábios de lado
Frente ao alheio
Explicitam intenções e aos rostos evidenciam
Entreabertos labiais
Já ereto se põe o médio paralelo ao indicador
Entram rígidos além molhados...
Nos lóbulos salivados como mel...
A eles dão brilho melado
Que ao fim quase garganta
Em prazer se desfaz no linguado apertado
Externo abortado se faz
Para de modo já imergir
Em Monte de Vênus e cair
E de lado ficar ao vento, hasteado
Qual se fosse mastro latejante e impávido
Sob ato pudico até o fim se vão...
Nas ondulações profundas como lados iguais
Que comprimem todo o pecado
Feito boca que aperta até a goela vazar
Tão repente impulsivo...
Sobre o labiado superior brinca...
Doce retorno à fenda que principia
Tal orifício “vulvaLAR”
Dedilhando inferior em sincronia
Com o encanto intra...
Suaves bochechas lisas
Lisura, língua, labíl, labiosa...
A Libido.
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