segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fêmea

Mais bela és quando lânguida
Que seja em meu cais vencida assim...
Dar-me o amor que dantes eu não tinha
E dar-te-ei torrentes afagos

Na tua ausência visual – brandos olhos desmaiados
Galgar-me-ei nas raízes do teu sexo casto
Até fazer-te fêmea em mim

Conspícuo gosmar acre na boca, sinto
Quando tu plena, transpira desejo meio amargo
No tépido sabor da língua minha
Que faze o ácido gosto teu, doce

Face ainda ao prepúcio himenal
Vestir-te-ei toda dum véu de saliva – por dentro
Impondo-te um júbilo perenal

domingo, 17 de maio de 2009

Ônus

Dos seios daquela noite, lembro-me apenas de uma coisa inteira, que agora me vem como num sonho: ela me dando as costas e metendo-se coleante e sinuosa entre meus braços, de modo a poder dobrar a cabeça para trás e me oferecer uma boca rasgada e sensual. Fez isso por várias vezes e numa dessas me deixou louco de tesão. Ao manter - ainda - a nuca estacionada em meu ombro direito; por trás eu a envolvia massageando seus frutos: seios que foram belamente esculpidos pelo tempo.

Ela tinha uma das pernas – exatamente a esquerda – apoiada sobre a cama, dando uma leve dobrada...Digamos que em noventa graus, e isso facilitava muito o meu prazer. Devagar e com certo zelo, aquela mulher inclinava o bumbum, fazendo uma leve pressão no moleque, de modo a dar um certo valor ao meu trabalho. Eu sentia a firmeza de suas ancas que comprimiam suavemente minha rigidez. Enquanto ela permanecia ali meio aberta e ainda de pé paralelamente em mim, eu entrava pelo intróito estreito e na passagem apertada era acariciado pelo clitóris até as ondulações mais profundas. Cheguei a tocar algumas vezes o meato uretral, mas escorregava e danado liso batia no prepúcio.Num frêmito, uma de minhas mãos descia cuidadosa até Vênus, na mesma frequência em que tentava outra entrada hasteado. Ela estava colada ao meu corpo e com os olhos semi-fechados – era muito torpor, e eu só ouvia um gemido bem feminino; baixinho: - Ai! Não foi de primeira que consegui ascender na escuridão. Saia dos lábios sob compressão, friccionando a ráfia mediana - que era a linha divisória entre a vulva e o anus - até que por fim atingia o escuro caminho do submundo, lançando minha claridade. Quando me despedia com ardor e trêmulo, podia ver que pingava... Aquele orifício deixava vazar o meu prazer.Era como uma fonte de água pura, despejando suas lágrimas no mais belo manancial.

sábado, 16 de maio de 2009

Noite Alucinada

Por volta das dezoito horas fui me encontrar com uma amiga, que na verdade se tratava de amizade colorida. Era uma gordinha linda, bem feita de corpo – podemos dizer assim: bem distribuída. Tinha os cabelos loiros – claro que não eram naturais, mas nela até que ficava bem a tonalidade. Também lecionava numa escolinha municipal. Era tão versátil: praticava lutas, tais como Boxe (sua paixão) e Muay Tay, mas com essa última modalidade não foi muito feliz – distendeu a perna. Nosso encontro se deu num barzinho com música ao vivo, chamado de O Barão. Ele fica localizado na rua São Francisco Xavier, uma principal na Tijuca. Nessa localidade tinha mais alguns bares bons, como o Lounge Buxixo, que ao longo do tempo passamos a freqüentar. Sentamos logo numa mesa próxima a entrada e ficamos por um bom tempo conversando,e ao mesmo tempo bebendo: eu me comprazia com Red Bull misturado ao Black Label e ela só na cevada, ficando nessa história até meia noite e tal...E logo depois de pagarmos a conta, tomamos outro trajeto. Ela andava medindo a calçada e como não se agüentava em linha reta, prendia um dos braços em mim, para que eu a guiasse. Também estava meio tonto, confesso. Mas segurava a onda na boa. Passando por um canteiro de plantas que ficava de frente a um prédio, me veio uma idéia pra compensar uma certa vontade. Esse canteiro estava num breu; era uma escuridão total. Logo a puxei para o canto, e com um ímpeto frenético levantei a saia dela. Minhas mãos roçavam aquelas coxas, num movimento pervertido que a deixava louca. A pele era macia e tinha um perfume muito gostoso. Então começou um roçagar de pele e logo me pus a rasar o ventre liso – a língua titilava o ápice do sexo palpitante, enquanto ela ria fingindo esquivar-se. Retorcia o corpo elástico e fugidio num convite cheio de recusas. Logo - também - apalpei os seios túrgidos e dourados. Sentia neles a textura do desejo e uma urgência imediata de prazer. Então num impulso incontrolável, retesou o corpo num gemido crescente e sobre convulsão violenta se entregava ali mesmo de pé. Com um grito rouco de volúpia, fundida ao porre de Whisk em que me encontrava, tinha ficado maravilhado e ao mesmo tempo com certo espanto. Recebi na boca o gosto acre e abundante daquela delícia. Em seguida, ela se lançou ao chão, ficou de joelhos como se estivesse a pagar pecados, mas na verdade pagaria outra coisa...E pagou! Foi extremamente preponderante com os lábios: ordenhava como ninguém. Fez isso por uns cinco minutos, mais ou menos. Ao se levantar esboçava um ar de satisfação ao ter sentido minha projeção no céu da boca. Voltamos a caminhar, ou melhor, tentamos andar. Até porque estava meio complicado, visto que estávamos chapados. Ela ia para um lado, depois para o outro – era um zigue-zague de pé-de-cana mesmo. E continuando nosso intento de chegar a algum lugar, ela me jogou contra um muro chapiscado, e começou a me beijar insanamente [ Imagine um beijo entre dois bêbados ]. Era cômica toda aquela situação, os carros que passavam por nós buzinavam, e alguns até nos mandavam tomar o rumo de um motel qualquer. E prosseguimos...Falando meio mole, ela me pedia para acenar a algum táxi que passasse. Eu acenava...Mas o problema era que o braço não queria levantar. Mas dei um jeito...E o taxi parou.
- Flôr de maio, por favor! - Ela dizia.
Flor de Maio Motel...E lá estávamos.
Já dentro desse ambiente, pegamos uma das mais caras suítes – tinha de tudo lá: sauna, piscina, banheira, pista de dança, cavalo erótico etc. E começou nossa luta...Como nunca tinha saído com ela pra esses lugares e também não a conhecia intimamente, não deixei de colocar meu látex, para que pudesse com segurança efetuar minha missão. Mas não adiantou ( eu já estava com um tesão em plena erupção, não pude me conter), ela numa fome animal e demasiado alucinada, arrancou meu protetor e começou a sugar o cara. Nossa! E que sugada... A partir daquele momento eu passei a ter certeza que ela era profissional naquilo, fazia tanta pressão em cima que eu pensei comigo: vou gamar. Incrivelmente colocava tudo. De modo que ganhava a garganta, e em cada galgada e descida eu delirava de tesão. A menina ficou entre minhas pernas por um tempo indeterminado. Seguidamente a fodástica chupada, a botei de quatro como o pecado gosta e comecei a castigá-la. No indo e vindo, puxava com firmeza seus cabelos longos e isso de certa maneira a fazia pedir mais...Pedia mais ao Cubo³, com uma cara de safada, que ainda não tinha visto igual. Pra variar mudamos o jeito; me estirei na cama horizontalmente para poder sentir o peso dela – que não era levinha, mas a pressão compensava o sacrifício. Dei dois tapas com vontade – nela, precisamente na cara. Ainda estava bêbada. Revidou-me com dois socos; um geb de direita no queixo, outro de esquerda. Fiquei meio bolado com a porrada, mas depois eu curtir na moral. Mesmo tendo curtido os diretos na mandíbula, não significava que eu era um adorador de apanhar. Nunca tive intimidade com masoquismo; e nem queria ter. Já não sentia mais nada naquela altura do campeonato; estava meio dormente [ teve alguns momentos que nem levantava o dito...] por conta das bebidas, que foram muitas. Respondendo aos tapas, comecei a rir daquela cena toda. Que comédia foi aquilo. Em seguida ela me perguntava: – Bom bater, não? E a filha da mãe ria. O mais engraçado de tudo ainda estava por vir. Realmente tínhamos tomado todas. A loira estava tão chapada que via dois caras: eu e um possível fantasma, que era apenas uma visão distorcida da realidade - eram dois de mim. Isso tudo devido ao seu estado de porre. E dando continuidade ao nosso sexo mais que animal, e ela continuou a ver o segundo indíviduo. Insistentemente dizia que tinha mais um outro – que só ela via. Isso a fez imaginar que estava num "ménage a trois", ou seja, transando com mais de um. Dizia assim: – Viu ele? Olha Eros! Olha! E eu perguntava: – O que foi garota? E totalmente sobre o efeito do álcool, teimava em dizer: – Tem outro cara aqui. É sério! E novamente me deu dois boxes. Dessa vez foi querer acertar o outro cara e acabou me acertando.
A noite foi muito boa, apesar de ter sido ímpar ao extremo. O bom dela é que fui feliz, apesar das porradas...

Erótica Divina

Numa tarde morna de ventos suaves e bem vagarosos. O céu de extenso azul coral – quase límpido, denunciava tamanha beleza aos olhares. Apollo ainda dava o ar da graça, externando seus últimos suspiros de luzes ao se pôr – ele divinamente matizava com raios de carmim alguns pontos cardeais. Tuas mechas laranjas, ora meio avermelhadas, não estavam sós...Havia pequenos cirros solitários que o vento mui zeloso afinava, os deixando feito esboço facial de um Deus; por vezes parecendo Eros, outras...Zeus. Almas essenciais eram dotadas de uma ótica pura, que ao brincarem de descobrir desenhos em nuvens, acabavam por incitar certas saudades, que elas – lindas brancas e suspensas, pareciam mais algodões em cachos – remetiam a lembranças passadas, amores, quiçá. No azul celestial não moravam nimbos, estratos, tampouco cúmulos. Só existiam riscos finos, que ficavam suspensos e dispersos no aberto horizonte “zeusístico”. Sutilmente eram espalhados pelo ar divinal que aflorava em Vênus – ela assoprava sedutoramente...Até formar ventos Zéfiros. O clima tinha um tom especial; belo arpejo – cântico sensual...Canção bela, animalesca, aveludada e infinitamente perfumada – Olor de rosas brancas dos campos primaverais, tinha. Cupido encantava... Oh!Eros que emana o ardente desejo assimilado.Tal é a erótica corporal, a vontade de tocar a derme no ventre do amor e no almejo passional de possuir além corpo. E nos extremos caminhos de Afrodite, ir do sul ao norte, até umectar os lábios do mundo. O amor entre Eros e Psique desperta calor, langor no deleite que fascina e faz render-se a volúpia do prazer erotizado: vede e senti, vir à vida em parto normal sua cria Voluptas. A personificação grega do amor eleva aos ares, no escopo da alma – a energia que anima a carne tão magnânima e magistral. Cai a noite de Agni, sobre os mares de Poseidon e, é feito cama sob o luar de Ártemis, de modo a iluminar o amor entre os pólos oceânicos...

Foi um sonho de Morfheus que terminou em volúpia suprema, assim revelou-se a unidade que havia.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Frenesi

Ela sentia adentro uma roliça penetração pulsante – pela metade. Do alto vermelho globular, iniciava sua descida fumegante até a raiz do meu sexo e lentamente ascendia de tal maneira apertada. Os grupos gestuais que ela mostrava sincronicamente sobre mim, agregavam uma poética corporal tão sublime e ao mesmo tempo sensual em cada movimento conjunto.
Debaixo da ginga disciplinada que havia, eu ficava na horizontal, afixado no meio daquelas pernas em bifurcação. No sincronismo continuo daquele rebolar, eu provei de uma sensação que me fez ter a certeza íntima que ela estava pronta para aceitar as condições daquela noite. Ela acolheu e agasalhou o que a mantinha extremamente excitada... Ele não sentia frio, mas sim uma leve quentura que vasodilatava e o envolvia todo – era fruto da fricção melada; tanta pressão tinha nos lábios, que minava uma mágica quantidade de sumo.
Era a mulher mais linda e serena que já tocara...Literalmente desnuda e sentada em mim, ainda tinha o prazer ereto no interior. Seus poros não exalavam suor, era só desejo...Eu me arrepiei completamente ao notar que sua cabeça se inclinava para trás numa lenta queda, no compasso que ia – também – acariciando os seios: pareciam dois pêssegos rosáceos – lindos! Minhas mãos se mantinham fiéis naquelas coxas, ao passo que ela fazia o trabalho de libertação.
Eu tive a certeza que o paraíso era mais adiante; e de fato era...Eis o meu viril grito de liberdade!

domingo, 3 de maio de 2009

Um amor para recordar

Era temporada das flores – elas davam primavera a paisagem que havia sob o céu aberto, que ofertava um azul celestial. Alguns cirros traçavam toda extensão dele...Eram esboços finos, nascido do amor perfeito entre os quatros ventos e as nuvens mais sensíveis, tais como os primeiros traços iniciais de uma “Belle Femme”, desenhados numa folha de papel, por um exímio artista.
O sol se mostrava tão radiante naquele dia. Era Apolo tão impávido, anunciando sua presença calorosa e animando toda a vida que desabrochava nos ninhos naquela aurora.
Debaixo dos hibiscos (uma flor belíssima), vermelhos me colocava a admirar o horizonte límpido, envolvido por um suave vento, que era doce e sutilmente sedutor. Fazia contornos breves em minha face, acariciando as maçãs de meu rosto moreno, que um dia o tempo levaria...
Eu tinha uma amiga – amiga mesmo -, na qual conhecia desde os oito anos de idade. Ficávamos sempre juntos... Também tínhamos nossos amigos, porém o que mais gostávamos de fazer, era ficarmos perto, um do outro.
Aos dez anos, dei um cordão a ela – “minha alma gêmea...” E nesse cordão, morava uma simples pedra: solitária, lapidada e divinamente linda. Quando a presenteie, aconteceu algo fantástico, lindo...A pedi em namoro! Ela se pôs a olhar para o céu neste momento, inerte e pensante, olhou para mim...Não respondeu nada, apenas chorou como quem chora a saudade mais gostosa. Meu coração palpitava a mil. E quando me abraçou, as lágrimas rolaram soltas na mesma hora...
Ficamos ali mesmo, parados sob aquela bela árvore florida, como se um precisasse do outro para respirar. Minutos depois ela me disse: Eu te amo amor. Não foi preciso mais nada para que começássemos a se beijar.
Durante o dia todo ficamos juntinhos, e só no final da tarde me despedia, qual se fosse pra longe. Ela me admirava distante, e ao mesmo tempo eu acenava com muita emoção. Voltei para minha casa em Angra dos Reis, e no mesmo ano – ela (não sei porque), sumiu! Eu já não era mais o mesmo cara, não sentia mais prazer em nada que fazia...Minha vida tinha perdido o sentido, um norte. Não namorei mais ninguém desde então, vivi exclusivamente voltado para o meu interior. Meus amigos de sempre me perguntavam:
– O que houve com você? Não pretende namorar nenhuma outra mulher?
Minhas lágrimas desceram rosto abaixo e eu respondia de um jeito “inexplicável”. Foi uma coisa tão pura e contagiante, que só faltava eles chorarem também.
Eu dizia o seguinte:
– Meus amigos... É uma coisa meio difícil - por enquanto – pra vocês entenderem. Eu amo essa mulher! E sem ela, parte de mim foi embora junto...
...Vou dizer a verdade pra vocês: não consigo sentir atração por qualquer outra menina. Não é que eu esteja “aboiolando”, mas não consigo e nem quero outra mulher em minha vida, e também, as pessoas perguntam isso, como seu eu fosse obrigado a estar com uma; por tal questão de orgulho, ou machismo, sei lá. Cara, meu coração é livre! Assim como o de vocês e de qualquer outra pessoa! Mas infelizmente a carne é fraca, e muitas vezes as pessoas deixam o seu coração de lado para atenderem aos prazeres dela – da carne. Muitas pessoas acham isso certo. Não digo que elas estejam erradas. Mas prefiro ouvir, sobretudo o meu coração...
Foi mais ou menos assim:
Eu comecei a olhar cada mulher com diferentes olhos...
Logo, também não tive mais necessidade de “estar com alguém”. Eu comecei a dar valor à minha liberdade, aos amigos, às pessoas e a mim mesmo.
Mas por incrível que pareça, depois de dez anos de espera, ao sair pra comprar umas coisas no mercado, eu a vi, lá estava ela sentada em um ponto de ônibus. Eu estava de moto, e quando a avistei, mesmo com o capacete comecei a gritar. E sai jogando a moto na frente dos carros feito louco, até parar perto do ponto. Parecia coisa de cinema!
Ela se levantou e ficou olhando. Desci da moto, tirei o capacete e disse:
– É ela!E chorando de emoção dizia:
– Ela está linda...Veja só meu Deus como ela está linda!
Depois disso tudo, a tomei no colo com muita saudade, e a beijei intensamente por alguns minutos. A partir daí minha vida voltou a ser como era antes, vivida e mais bela: tudo ser normalizou. E mais à frente, tivemos uma filha linda, que assim viera a ser chamar Beatriz.
Eu estava literalmente realizado, mas não esperava uma rasteira do destino...Estava tudo tão bem, até...
Meu único e grande amor adoecer. Foram momentos de verdadeira angústia pra mim.
Um dia, ela estava na varanda, deitada numa daquelas camas ou cadeiras, sei lá – de piscina. Quando me pediu para descer e comprar uma caixa de Ferrero Rocher que tanto gostava. Ela já tinha apresentado melhoras. Mas de repente, ao voltar, me deparei com o pior momento da minha vida...Ela estava morta. Foram seis anos juntos após nosso grande reencontro. Fiquei desesperado, tentei me matar e tudo. Eu estava literalmente acabado.
Um dia, estava como minha filha debaixo da mesma árvore, onde tinha pedido meu primeiro e último grande amor em namoro. Nesse dia encostei-me ao tronco da árvore, e fiquei admirando minha filha dormir em meus braços.
Num repente, senti um suave perfume... O perfume que ela costumava usar. E foi daí que dei o cordão dela a minha filha. Justamente no mesmo lugar que tinha dado ao meu amor.
Outro dia voltei e sentei sob os hibiscos, e entre um pensamento e outro acabei por dormir...E então, tive um sonho que ficará marcado para o resto de minha vida.
Era ela! Parecia um anjo.
E, logo após acordar, eu via seu espírito – puro e belo.“O amor se materializou para mim” –Assim eu dizia. No mesmo dia mudei! O amor por ela era tão intenso e lindo, que em vez de “acabar tudo”, por que não esperar...
Voltei a rever os amigos, e me abrir dizendo que descobrir, que me matar e se entregar às sobras do sofrimento não irá trazê-la de volta pra mim. Lógico que vai sempre ficar uma saudade. Mas eu sei...Eu sei que um dia estarei com ela de novo...Lá no céu!
E o meu amor e a minha fé nisso, me trazem forças e coragem para viver e esperar...Deus sempre sabe o que faz...E eu não irei entristecê-lo, me deixando cair sob total e inconformável amargura...Não mesmo!
É preciso mostrar a todos que o amor é forte. Que o amor é eterno e, é só por ele que vale a pena viver.
Tenho aqui na terra minha filha, meus parentes e amigos...
E eu sei...Eu sei que um dia hei de viver ao lado dela, tudo aquilo que sonhei aqui na terra...E Deus é testemunha disso!
Depois de ter dito tudo isso, fui ver o mar com um amigo... Era um finalzinho de tarde e não tinha praticamente ninguém na praia... Mas quando estávamos se banhando a espera de uma “onda perfeita”. A praia não parecia tão vazia pra mim...Eu acenava para uma linda pessoa, que só eu via...


...E adivinha quem?

sábado, 2 de maio de 2009

Sublime metade

Hoje eu acordei sentindo falta de mim... É aquele " velho " conceito do complemento - a metade desprendida de um mesmo todo em algum momento de nossas vidas, que se perde em alguma dimensão do cosmos etéreo. Essa tal parte que harmoniza e completa, é feito um pórtico [ porto seguro ] à espera de seu timoneiro - que sabido - ele, em cais aporta e descansa deitado sobre o mar, bem como relaxa sob os ventos oceânicos...

Nosso amor

Rio sozinho - as vezes...Pensando, lembro do gosto; sinto na boca aguar a doçura dos beijos.E o gestos sinceros em mim, marcaram qual se fossem poesias d'alma, emoldurando-se - pra sempre - feito retrato em sépia de um momento bom.
Dos amores que tive, acreditei ser amor...Não! Não as amei como imaginara, me enganei em tais julgamentos. Fora traído pelos meus sentidos...Mas hoje eu sei; tenho certeza...
...Dessa vez foi pra valer. Sabe por quê ?
Simples: Me fizeste ver cores e flores que antes eu não via.