quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Corpo Nu

Gosto das formas; das curvas lineares
Da cor da derme; da pele e do desejo momentâneo de ter
Dos prazeres dela – da carne: que me eleva aos ares
Das emoções paralelas ao gozo, precedente o mexer

Adoro teu corpo e tudo o mais nele
Do sabor adocicado, dos limites inexplorados
De cada canto; cada entranha...Extremo êxtase

De me perder na silhueta: em seus estados arrepiados
Ah! Como gosto do seu corpo – do que ele faz
Do que me traz...Sobre mim, estirado se desfaz
Beijado, tocado...Essencialmente desenhado

Doce Imaginário

Ela chupava o picolé...
De tal forma – Carente, ao passo de lenta boca...
Fazia-se irrefletida ao pé...Do picolé.
A língua impulsiva e afobada...
Da base, ascendia gulosa ao pico avermelhado com fulgor.
Semi-entrado instigante começo...
Que não mais pela metade, já preenchia ao fundo meloso...
Como que acrescido macro volumoso.
Findar no céu da boca o desejo derretido...
Esfazia-se na mente o fictício boqueado sobre a glande.