Por volta das dezoito horas fui me encontrar com uma amiga, que na verdade se tratava de amizade colorida. Era uma gordinha linda, bem feita de corpo – podemos dizer assim: bem distribuída. Tinha os cabelos loiros – claro que não eram naturais, mas nela até que ficava bem a tonalidade. Também lecionava numa escolinha municipal. Era tão versátil: praticava lutas, tais como Boxe (sua paixão) e Muay Tay, mas com essa última modalidade não foi muito feliz – distendeu a perna. Nosso encontro se deu num barzinho com música ao vivo, chamado de O Barão. Ele fica localizado na rua São Francisco Xavier, uma principal na Tijuca. Nessa localidade tinha mais alguns bares bons, como o Lounge Buxixo, que ao longo do tempo passamos a freqüentar. Sentamos logo numa mesa próxima a entrada e ficamos por um bom tempo conversando,e ao mesmo tempo bebendo: eu me comprazia com Red Bull misturado ao Black Label e ela só na cevada, ficando nessa história até meia noite e tal...E logo depois de pagarmos a conta, tomamos outro trajeto. Ela andava medindo a calçada e como não se agüentava em linha reta, prendia um dos braços em mim, para que eu a guiasse. Também estava meio tonto, confesso. Mas segurava a onda na boa. Passando por um canteiro de plantas que ficava de frente a um prédio, me veio uma idéia pra compensar uma certa vontade. Esse canteiro estava num breu; era uma escuridão total. Logo a puxei para o canto, e com um ímpeto frenético levantei a saia dela. Minhas mãos roçavam aquelas coxas, num movimento pervertido que a deixava louca. A pele era macia e tinha um perfume muito gostoso. Então começou um roçagar de pele e logo me pus a rasar o ventre liso – a língua titilava o ápice do sexo palpitante, enquanto ela ria fingindo esquivar-se. Retorcia o corpo elástico e fugidio num convite cheio de recusas. Logo - também - apalpei os seios túrgidos e dourados. Sentia neles a textura do desejo e uma urgência imediata de prazer. Então num impulso incontrolável, retesou o corpo num gemido crescente e sobre convulsão violenta se entregava ali mesmo de pé. Com um grito rouco de volúpia, fundida ao porre de Whisk em que me encontrava, tinha ficado maravilhado e ao mesmo tempo com certo espanto. Recebi na boca o gosto acre e abundante daquela delícia. Em seguida, ela se lançou ao chão, ficou de joelhos como se estivesse a pagar pecados, mas na verdade pagaria outra coisa...E pagou! Foi extremamente preponderante com os lábios: ordenhava como ninguém. Fez isso por uns cinco minutos, mais ou menos. Ao se levantar esboçava um ar de satisfação ao ter sentido minha projeção no céu da boca. Voltamos a caminhar, ou melhor, tentamos andar. Até porque estava meio complicado, visto que estávamos chapados. Ela ia para um lado, depois para o outro – era um zigue-zague de pé-de-cana mesmo. E continuando nosso intento de chegar a algum lugar, ela me jogou contra um muro chapiscado, e começou a me beijar insanamente [ Imagine um beijo entre dois bêbados ]. Era cômica toda aquela situação, os carros que passavam por nós buzinavam, e alguns até nos mandavam tomar o rumo de um motel qualquer. E prosseguimos...Falando meio mole, ela me pedia para acenar a algum táxi que passasse. Eu acenava...Mas o problema era que o braço não queria levantar. Mas dei um jeito...E o taxi parou.
- Flôr de maio, por favor! - Ela dizia.
Flor de Maio Motel...E lá estávamos.
Já dentro desse ambiente, pegamos uma das mais caras suítes – tinha de tudo lá: sauna, piscina, banheira, pista de dança, cavalo erótico etc. E começou nossa luta...Como nunca tinha saído com ela pra esses lugares e também não a conhecia intimamente, não deixei de colocar meu látex, para que pudesse com segurança efetuar minha missão. Mas não adiantou ( eu já estava com um tesão em plena erupção, não pude me conter), ela numa fome animal e demasiado alucinada, arrancou meu protetor e começou a sugar o cara. Nossa! E que sugada... A partir daquele momento eu passei a ter certeza que ela era profissional naquilo, fazia tanta pressão em cima que eu pensei comigo: vou gamar. Incrivelmente colocava tudo. De modo que ganhava a garganta, e em cada galgada e descida eu delirava de tesão. A menina ficou entre minhas pernas por um tempo indeterminado. Seguidamente a fodástica chupada, a botei de quatro como o pecado gosta e comecei a castigá-la. No indo e vindo, puxava com firmeza seus cabelos longos e isso de certa maneira a fazia pedir mais...Pedia mais ao Cubo³, com uma cara de safada, que ainda não tinha visto igual. Pra variar mudamos o jeito; me estirei na cama horizontalmente para poder sentir o peso dela – que não era levinha, mas a pressão compensava o sacrifício. Dei dois tapas com vontade – nela, precisamente na cara. Ainda estava bêbada. Revidou-me com dois socos; um geb de direita no queixo, outro de esquerda. Fiquei meio bolado com a porrada, mas depois eu curtir na moral. Mesmo tendo curtido os diretos na mandíbula, não significava que eu era um adorador de apanhar. Nunca tive intimidade com masoquismo; e nem queria ter. Já não sentia mais nada naquela altura do campeonato; estava meio dormente [ teve alguns momentos que nem levantava o dito...] por conta das bebidas, que foram muitas. Respondendo aos tapas, comecei a rir daquela cena toda. Que comédia foi aquilo. Em seguida ela me perguntava: – Bom bater, não? E a filha da mãe ria. O mais engraçado de tudo ainda estava por vir. Realmente tínhamos tomado todas. A loira estava tão chapada que via dois caras: eu e um possível fantasma, que era apenas uma visão distorcida da realidade - eram dois de mim. Isso tudo devido ao seu estado de porre. E dando continuidade ao nosso sexo mais que animal, e ela continuou a ver o segundo indíviduo. Insistentemente dizia que tinha mais um outro – que só ela via. Isso a fez imaginar que estava num "ménage a trois", ou seja, transando com mais de um. Dizia assim: – Viu ele? Olha Eros! Olha! E eu perguntava: – O que foi garota? E totalmente sobre o efeito do álcool, teimava em dizer: – Tem outro cara aqui. É sério! E novamente me deu dois boxes. Dessa vez foi querer acertar o outro cara e acabou me acertando.
A noite foi muito boa, apesar de ter sido ímpar ao extremo. O bom dela é que fui feliz, apesar das porradas...
Seus textos remetem a minha imaginação aos mais intensos e carnais devaneios. Tive noites como as que descreve, contudo jamais a desenharia tão bem.
ResponderExcluirVc como sempre e d forma magistral...conseguiu despertar minha libido adormecida...mas nessa vc conseguiu me dxar com dores d tanto q ri!!!!Ai ai ai moço poeta erotizado e agora cômico????Q faço com hein????
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