sexta-feira, 15 de maio de 2009

Frenesi

Ela sentia adentro uma roliça penetração pulsante – pela metade. Do alto vermelho globular, iniciava sua descida fumegante até a raiz do meu sexo e lentamente ascendia de tal maneira apertada. Os grupos gestuais que ela mostrava sincronicamente sobre mim, agregavam uma poética corporal tão sublime e ao mesmo tempo sensual em cada movimento conjunto.
Debaixo da ginga disciplinada que havia, eu ficava na horizontal, afixado no meio daquelas pernas em bifurcação. No sincronismo continuo daquele rebolar, eu provei de uma sensação que me fez ter a certeza íntima que ela estava pronta para aceitar as condições daquela noite. Ela acolheu e agasalhou o que a mantinha extremamente excitada... Ele não sentia frio, mas sim uma leve quentura que vasodilatava e o envolvia todo – era fruto da fricção melada; tanta pressão tinha nos lábios, que minava uma mágica quantidade de sumo.
Era a mulher mais linda e serena que já tocara...Literalmente desnuda e sentada em mim, ainda tinha o prazer ereto no interior. Seus poros não exalavam suor, era só desejo...Eu me arrepiei completamente ao notar que sua cabeça se inclinava para trás numa lenta queda, no compasso que ia – também – acariciando os seios: pareciam dois pêssegos rosáceos – lindos! Minhas mãos se mantinham fiéis naquelas coxas, ao passo que ela fazia o trabalho de libertação.
Eu tive a certeza que o paraíso era mais adiante; e de fato era...Eis o meu viril grito de liberdade!

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