domingo, 22 de fevereiro de 2009

Desvirginado prazer avermelhado

Toda sinuosa...Vinde a mim em dança do ventre! Sois que de finos passos disciplinados, fazem de mim fiel escravo dos seus desejos – um servo leviano do prazer que emana de ti. Oh! Libertina inspiração...
Gozar-te-ei em prantos ardentes ao ver-te jogada aos meus pés. Eis, que a espero prontamente em pose de ataque, para tão logo, invadir terreno selvagem e quedar meu peso no teu corpo – meu. E o júbilo incessante que preenche meus dedos, a dominar teu sexo: do alto penteado ao rosáceo pedúnculo – Aí consiste todo o meu pecado.

Vai-se a pureza dantes revelada duma alma pura e livre dos prazeres mundanos. Fora na ventura um delíquio louco que fizera manchar a inocência de uma flor. Ria-se o coração na boca – toda, assim como a mesma alma, ia-se completamente perdida em lábios sacanas.
Para sempre marcara a brasão uma ninfa...Era uma mordida na ruela que paralelamente convivia na esquina...Entre pernas.

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