domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Pervertido

Admiráveis eram as pernas daquela guria de nome Emanuelle. O pecado fora feliz ao concebê-las bem torneadas; livres de marcas e manchas. Toda brilhosa e lisa que despertava os desejos pecaminosos de qualquer homem que as visse. Entre alguns vestidinhos, sejam eles longos, ciganos ou mais curtos, em passos seu corpo se fazia esculpir por suas vestimentas que davam certo valor ao conjunto. E envolvido por um suave vento que vinha do sul – ligeiramente frio – balançava suas sedas de modo a explicitar os belos dotes daquela silhueta maravilhosamente definida. Dava calor de ver; dava apetite de...Ah! Era um digno banquete dos deuses.
Emanuelle era casada com um jovem Kadet da força aérea brasileira. Rapaz pacato e de porte físico mediano. Seu nome era Enzo. Tinha uma pele castigada pelo sol – julgo moreno jambo. Seus olhos eram o verde oceano, que em contraste a sua cor, mostravam uma beleza estonteante aos olhares alheios que espreitavam cobiçosos. Ele tinha o costume de chegar em casa por volta de uma e meia da madrugada, mas nesse dia fora diferente.
Resolvera então fazer uma surpresa a sua amada amante, que repousava em silêncio no seu ninho de amor. Ao entrar em casa, tirou a roupa num impulso animal, indo ao encontro de seu quarto – lá estava ela, feito um anjo caído...Mas toda aberta sem pudores e sem maldade – era tudo que ele queria. As mãos coçavam naquele momento, e uma delas...
...Dos pés, subia num compasso lento, que logo mais se limitava ao joelho – além, não.
Repentinamente descia vagarosa até certa parte, mas ao meio mudava completamente o destino – já estava nas vias da virilha.(...) Ela acordou sentindo arrepios, e uma forte necessidade de ser consumida. Continue, amor. - Ela pedia com ardor. E prosseguindo em sua fantástica aventura sobre cada passo...Ou melhor, sobre cada dedilhada, incitava a mulher que existia nela, explorando os mistérios que sua alma erótica ocultava: ria-se o gozo adentro daquele corpo.(...) Descia a mão...E por um instante sumia dos contornos íntimos, que para ela remetia a fim de travessura pervertida.Dobrava-se – toda – extremamente excitada. Mas não imaginava que o melhor ainda estava por vir.A mesma mão retornava de solavanco, só que dessa vez furiosa, agressiva e selvagem sobre a renda que vestia com carinho a deusa clitóris – de lado o tampa-sexo fora desprezado brutalmente.
De lado ela ficava para que dois dedos inclinados pudessem ganhar o fundo, as ondulações profundas.

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