segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O Libertino

Aquele sofá...

Grande e fino, pronto para receber o prazer ,e, o repouso. Sentado eu ficara ao lado duma bela dama cujo nome era Vênus – que por sinal era de uma deusa...Deusa do amor. Os traços faciais e a silhueta leve, somados ao seu grupo gestual, em nada deixavam a desejar face à mitológica beleza de Afrodite. Foi encanto à primeira vista. Frente ao fascínio de tamanha beleza estonteante, pousei-me uma das mãos em sua perna de modo a acariciá-la. Ela olhou-me assustada com a tal precipitação do meu impulso pervertido, mas fora por instantes e logo notei que ela aceitava em silêncio a minha atitude estranha. No fundo eu sabia que naquele corpo habitava uma safada enrustida, fingindo ser puritana.E daí continuou meu intento...
– Gostaria de mostrar-lhes o que nunca vira antes. – Eu dizendo, expressei a vontade que tinha.
Então expus aos seus olhares a principal causa efetiva da humanidade. Ela se levantou para me admirar. Tão logo a peguei pela mão, dando-lhe uma consumação artificial. Mas no decorrer da ação, uma abundante emissão de líquido levou-a ao assombro profundo.
– É a palavra – eu disse – a grande criadora da humanidade.
– Que delícia! – Ela gritou, rindo da designação “palavra”.
– Mas eu também – disse Vênus – tenho a palavra, e mostrarei a você.
– Sente-se no meu colo, minha deusa romana, eu lhe pouparei o trabalho de conseguir isso sozinha. Faremos tudo melhor - juntos; muito melhor...
– Acredito em você...Mas como se chama mesmo? Até porque ainda não sei como me referir a sua pessoa.
– Após um leve sorriso – eu dizia: – Pode me chamar de Eros.
– Hum! Seria você um semideus?
– Posso ser tudo o que você quiser. O teu pedido é uma ordem – Respondia com certa languidez.
– Mas enfim, Eros...Voltando ao assunto dantes, eu nunca fiz isso com um homem estranho.
Sem dizer mais nada, perfilei-a em minha frente com os braços ao meu redor, fiz com que ela se sentasse novamente. Então já sentada, enquanto eu explorava os encantos dela com as minhas mãos, a deixava também me tocar o quanto desejasse, até que finalmente molhei as mãos dela com uma segunda emissão de um radical úmido, que ela examinou curiosamente olhando os dedos. Após ela se recompor a sua pureza decente de moça virgem, trocamos mais algumas carícias e seguidamente eu disse que me fizera muito feliz naquele momento.

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