segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Bella Donna

Um sedã preto foi o lugar de um amor e duma história sensual. Um breve momento que certamente marcaria. Dele nascera o estrelar primoroso do desejo consumado entre duas gerações distintas. Diria ser um curioso caso, como no filme: "O Curioso Caso de Benjamin Button. Ela, uma mulher madura - quatro ponto quatro, de traços finos e de uma beleza sutilmente angelical, e ele um sujeitinho curioso e bem articulado - nada fiel ao seu tempo cronológico. Era um jovem de vinte poucos anos, muito evoluído para a idade que tinha, mas enfim, era um caso a parte; um caso raro e interessante. Esse menino já não era mais um guri, e sim um homem que despertava admiração pelo jeito com que conduzia as coisas; o sentimento; as emoções; quase tudo. E não foi diferente com ela. Ele a despertou para uma curiosidade latente e um fascínio indiscritível. Sentados nos bancos do New Civic, confortávelmente à vontade, conversam sobre como tinha sido maravilhoso o que fizeram juntos até o presente momento, e que esperava poder ter momentos tão bons quanto aqueles. Dissera também, que nenhum homem antes tinha tocado e acariciado suas mãos de tal maneira gostosa. Foram carícias que a deixava num estado de arrepio total. Esse carro possuía vidros filmados ; tão escuros, que de fora ninguém via se habitava gestos ou movimentos. Isso de certa forma os deixavam mais tranquilos, visto que eles se encontravam numa das vagas do estacionamento do Botafogo Praia shopping, como que sequestrados um pelo outro.
– Isso não pode está acontecendo. Não deviamos está aqui, e agindo dessa maneira irresponsável - Ela desconcertada dizia. Mas era um não querer, querendo; quase um charme. E de um modo bem sugestivo, Eros lhe soprava uma orelha e dizia em tom suado, bem baxinho:
– Se permita e deixe acontecer o que te arrebata o íntimo. Sinta o momento...E logo notará suas sensações conduzindo teu corpo de forma mágica.
– Ah, Eros! Quanta sede; quanta fome de você eu tenho agora.
– Está com fome, é? - ele perguntava, estando com o nariz entre seus cabelos longos e perfumados.
- Muita...Muita fome de você! - Ela afirmava sentir. Então Eros tornava a falar:
- Dize o que sente, vai; diga pra mim seus desejos e o que queres de meus atos.
Ele falava dessa maneira em seu ouvido, tão devagar que produzia nela uma sensação divina.
– Ahr! Como você é... É irresistível. Que vontade é essa?! - Ela soltava isso com certa dificuldade. O torpor era tanto; que as vezes languia a cabeça de lado. E continuava - ele - a impor seu ritmo sensual sobre ela; entre as coxas, roçando e apertando; Ora nos joelhos; ora acima. Até que se metia lá...Segurando; enchendo a palma para poder sentir a carne; e sentiu que era realmente carnuda. Os toques foram de uma perfeita precisão, que causou nela um frison daqueles... Fazendo travar as pernas para que ele não a tocasse; e nem tentasse os dedos.
Nesse ponto ela não respondia somente com movimentos de abrir; apertar e afrouxar, mas também com sensações quase silenciosas, que convidavam aquele homem a um banquete divinal.
- Você é maravilhoso, Sabia?! - Ela dizia com muito sabor, enquanto ele em silêncio beijava a extensão de seu pescoço, passeando a lingua num sobe e desce, até ganhar a orelha. E depois descia lenta com fim na boca, de modo a calar seu corpo por inteiro. E de olhos cerrados ela enlouquecia de prazer, novamente comprimindo abaixo o sexo que já se mostrava melado. Quanto mais notava - Eros - a sua languidez, mais corria a língua naquele corpo.
– Ah! Como consegui(...)? – Ela perguntava já cansada; e suada; suadinha.
– É uma questão de sensibilidade, e de como e quando fazer.
- Realmente você é do poder - confirmava a Bella Donna. E continuando ainda, ela: - Estou sem palavras para definir o que sinto.
- Não perca tempo tentando achar uma definição; apenas sinta!- Respondia em seguida, o homem cujo o nome era o de um Deus; Deus do Amor.E completando, ele ainda dizia:
- Todas as emoções e sensações que causo em ti, não sou eu que as causo, e sim a essência em mim causa as excitações. De mim mesmo eu nada posso fazer, senão ser a causa de todo o efeito.
Essas palavras todas foram ditas ao pé do ouvido, de um jeito que revelava certas impressões - que ela não fazia idéia da magnitude.
Foi quase uma confissão de um sedutor. Ele conseguiu atingir aquela alma, a fazendo ceder aos caprichos que vislumbrava. E de volta ao paraíso deixava-se cair sobre as curvas de seus seios, que se mantinham acessos entre uma sensação e outra. Era a boca presente lá... marcando território. Tão logo e repentino, ele enchia a mão no decote. Arrancava furiosamente uma das alças da blusa, junto com o sutiã, desprezando de lado para poder com seus lábios sugar as pontas dos mamilos.
– Isso! Ai, como adoro isso. Assim, vai...Continue, Eros! E ele chupava frenéticamente...
Decorrido alguns segundos ao fato da boca, ele tentava outra investida. Uma das mãos já alcançava o meio das pernas [ e que pernas...].
E num solavanco a puxava do banco ao colo, para que delicadamente pudesse colocar sua peça íntima encostada na virilha, e com o auxílio de dois dedos, achar o paraíso. Foi assim que ele vestiu a clava e tentara seu delido. À meio entrada ficou, sentindo apenas cinco centímetros de profundidade.

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3 comentários:

  1. Bella dona também é uma boa erva para poções de amor, sabia wolvie?
    risos......

    bjs da bruxa

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  2. Só uma palavra para descrever isso... chocolate.

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  3. Muito bom, te disse neh querido...Acabo me vendo em alguns dos seus textos...Adorei!!beijos

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